Perto de completar 2,7 bilhões de megawatts-hora acumulados desde o início da operação da usina, em maio de 1984, a Itaipu Binacional produziu em janeiro, até esta quinta-feira, 7.746.855 MWh ante 7.566.972 MWh em janeiro de 2019, uma diferença de quase 2,4%. Ou, em outra medida, são 19 horas e 50 minutos de geração à frente, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Janeiro de 2020 deve superar 8 milhões de MWh. Em nenhum mês de todo 2019, um dos anos hidrológicos mais secos da história, a usina conseguiu atingir esse volume. Essa quantidade poderia suprir o consumo de três meses do Estado do Paraná; cinco meses e meio do Paraguai; seis dias do Brasil; 21 dias de São Paulo.
A melhoria da produção desse ano é resultante das chuvas localizadas na área do reservatório e do desempenho da usina.
Só no mês de janeiro, o nível dos reservatórios da região Sudeste, as mais importantes para o setor elétrico nacional, aumentou em média 4,2%. Mesmo assim o armazenamento é baixo: 24%, o que sinaliza ainda cautela quanto às vazões e, consequentemente, produções futuras.
Acumulada
Maior usina em operação do mundo, até às 9h50 desta quinta-feira Itaipu havia completado 2.695.953.648 MWh de energia acumulada, produção de eletricidade suficiente para atender o consumo do mundo inteiro por 43 dias.
Segundo o diretor técnico executivo, Celso Torino, “quanto mais Itaipu produz, tanto para o atendimento do Paraguai quanto do Brasil, menores as chances de o Operador Nacional do Sistema Brasileiro ter que despachar plantas mais caras (termoelétricas) e, não raramente, menos limpas que uma hidrelétrica. Bom para o meio ambiente, bom para o consumidor”, avalia.