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Ocupação hoteleira em Foz está acima da média nacional

Dois indicativos mostram que o retorno do turismo em Foz do Iguaçu se equivale às médias nacional e estadual. O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil aponta uma alta de 19,4% na taxa ocupação entre junho e julho. Já Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) estima que os números leitos ocupados no Paraná ficou em 25%. Já Foz do Iguaçu teve em julho uma ocupação de 35,5% (em junho, foi de 21%) da rede hoteleira, segundo levantamento da Secretaria de Turismo, Projetos Estratégicos e Inovação.

Foz do Iguaçu tem uma rede de 30 mil leitos distribuídos entre mais de 180 estabelecimentos como hotéis, pousadas, hostels e albergues da juventude. "Somos um destino ideal para o turismo de natureza, indicado como o de maior crescimento no pós pandemia. Já vacinamos 99,6% da população com a primeira dose e os hotéis e outros serviços como a gastronomia cumprem com todos os protocolos de segurança", disse o secretário municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli.

O setor aguarda uma grande movimentação de visitantes no feriadão da Independência (4 a 7 de setembro) - o primeiro após a fase de queda nos números da pandemia no Brasil -, nos próximos feriados e no final do ano. Hotéis, atrativos, operadoras, lojas, bares e restaurantes se preparam para receber visitantes de diversas partes do país, principalmente por via rodoviária. A expectativa é de uma ocupação de até 80%.

Avanço

O aumento na procura por reservas deve-se, principalmente, ao avanço da vacinação, destaca o diretor da Rede Bourbon, Alceu Vezozzo Filho. “Destinos como Curitiba e Foz do Iguaçu voltaram a ser um atrativo para o turismo de experiência, que ganha muita força em 2021 e deve ser o grande foco da indústria hoteleira em 2022”, disse ao jornal "Gazeta do Povo".

Em julho de 2021, a rede de hotéis e resorts teve um crescimento de 410% em relação ao mesmo mês do ano anterior com o turismo em família e eventos de pequeno e médio porte. A maior procura foi nas unidades de Foz do Iguaçu, Curitiba, Ponta Grossa e Londrina.

No país, segundo o FOHB, o índice registrado em julho, 42,2%, é o maior desde o início da pandemia no país. Os destaques são para as regiões Nordeste (40%) e Sul, que apresentou alta de cerca de 32%. No Sudeste, o crescimento chegou a 15,3%, e no Centro-Oeste, o índice avançou 9,4%. A região Norte registrou um leve acréscimo, de 0,46%.

A alta nas taxas de ocupação dos hotéis abre mais postos de trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontou que o setor contratou mais de 12,7 mil pessoas em todo o Brasil. O número é 30,9% superior ao registrado no mês de junho, quando 9,7 mil trabalhadores foram chamados para atuar em meios de hospedagem dos destinos nacionais.