Facebook

II CONGRESSO DE DEFESA INSTITUCIONAL É REALIZADO EM FOZ

De 03 a 08 de junho, Foz do Iguaçu recebe cerca de 200 policiais federais de todo o Brasil para o II Congresso de Defesa Institucional. O evento é realizado pela Coordenação Geral de Defesa Institucional (GSDI), órgão da estrutura da Polícia Federal, com apoio do Ministério da Justiça e do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, e tem objetivo de debater o tráfico de pessoas e o trabalho escravo. O coordenador do evento, delegado Roberto Milaneze, e o também delegado da PF, José Roberto Peres, fizeram uma visita ao IDESF e foram recebidos pelo presidente do Instituto, Luciano Stremel Barros.

Barros participa do evento como palestrante, na quinta-feira (6), quando falará sobre o tema “O impacto da Criminalidade no Desenvolvimento de Regiões Fronteiriças”. Em sua segunda edição, o congresso tem como foco atualizar os policiais federais sobre as novas tendências da criminalidade, divulgar a exposição de operações bem-sucedidas nesse contexto, realizadas em várias regiões do país, e a apresentação de novas ferramentas de investigação.

Os expositores são integrantes do efetivo da Polícia Federal e de outras instituições que têm como foco contribuir com o combate ao crime, a exemplo do IDESF. “Está havendo um investimento muito grande em âmbito global no combate a crimes que atentam contra a dignidade do ser humano, como o tráfico de pessoas”, justifica o coordenador do evento.

Milaneze destacou ainda que a escolha de Foz do Iguaçu para o debate se deve ao fato que a tríplice fronteira é palco de combate de todos os crimes de atuação da CGDI. “Temos muitas instituições engajadas no Brasil no combate a este tipo de crime, tais como o Ministério da Justiça, a ONU e a Cáritas. Mas este é um crime que requer conscientização da sociedade, uma vez que muitas vezes nem mesmo a vítima tem consciência de que está envolvida em uma situação criminosa que lhe tira a dignidade”, destacou.

O presidente do IDESF ressaltou a necessidade de esclarecimento e envolvimento da sociedade no combate ao crime, que passa pelas fronteiras, mas se ramifica em todo o território. Barros avalia também que é preciso avançar na rede de assistência. “Temos que avançar em termos de prevenção, mas também na atuação dos mecanismos de defesa das vítimas”, considerou.