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Homenagem a Marcelo Arruda

O prefeito Chico Brasileiro assinou nesta sexta-feira (10) o decreto que passou a denominar como “Complexo Marcelo Aloizio de Arruda” o local que abriga os prédios da Guarda Municipal, do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) e a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

 

A homenagem ao guarda municipal, assassinado enquanto comemorava o próprio aniversário, no dia 9 de julho de 2022, celebra o trabalho realizado por Marcelo Arruda em quase 30 anos de serviço público, período em que atuou como agente e líder sindical para toda a classe.

 

Chico Brasileiro destacou a trajetória de Arruda como servidor exemplar, cidadão iguaçuense e que se destacava pela firmeza de pensamentos e posicionamentos ao longo dos anos. Um ato oficial para a inauguração da placa será realizado nos próximos meses.

 

“O Marcelo sempre foi muito fiel aos ideais que seguia, isso sempre o marcou positivamente. Era uma pessoa que brigava pelo certo e não descansava até que o bem coletivo fosse atendido. Infelizmente, por intolerância aos que pensam diferente, ele não pôde seguir conosco. Contudo, essa homenagem o manterá vivo, provando que a democracia e os bons valores sempre prevalecerão”, afirmou.

 

Celebração aos atos de Marcelo Arruda

 

Durante o ato de assinatura, a família de Marcelo Arruda esteve presente e agradeceu pelo reconhecimento da história de luta e memória do guarda municipal. A viúva, Pâmela Silva, frisou que a homenagem será um legado deixado para os filhos relembrarem os feitos do pai.

 

“O Pedro, nosso filho mais novo, não terá a oportunidade de crescer ao lado do Marcelo. Mas quando ele for mais velho e visitar um prédio com o nome do pai, entenderá toda a importância que ele teve e poderá sentir orgulho. Estamos emocionados e felizes por este momento”, disse Pâmela.

 

O decreto foi encaminhado pela Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, como indicação da vereadora Yasmin Hachem ao Poder Executivo.

 

“O Marcelo representa aquilo que buscamos para uma sociedade justa, igualitária e democrática. O triste caso de intolerância política que vivemos na cidade não pode ser esquecido, por isso devemos valorizar a memória de alguém que sempre será marcante”, completou Yasmim.