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Fronteiras Invisíveis

 

Prof. José Afonso de Oliveira

Todos nós somos agora motivados a sermos globalizados dentro da visão atual do mundo capitalista. Em que pese que essa globalização é mais referente ao mercado, nada impede, conforme estamos assistindo de que outros aspectos da vida social sejam também transformados, conforme já está acontecendo.

Assim, nascidos em determinado país ou tendo sangue dessa origem somos cidadãos de um Estado nacional, ao mesmo tempo que também pertencemos ao mundo, ao globo. Por conta disso, local e global, mesmo que contraditórios, coexistem na sociedade que vivemos.

Sermos global implica em desenvolvermos a nossa humanidade, isto quer dizer, sermos muito mais humanos do que realmente somos. Abolir fronteiras, barreiras que nos impedem de sermos humanos, tais como a xenofobia, a prepotência, a arrogância, o egoísmo como base do individualismo, enfim tudo aquilo que não nos permite realizar objetivos de uma vida humana mais rica e plena.

Ver no outro aquilo que somos, buscar a lateralidade ou seja, o outro como sinônimo de mim mesmo, permitindo uma real aproximação superando todas as fronteiras, as barreiras para termos uma nova sociedade que permita ser muito mais humana.

Essas fronteiras invisíveis, que nos enclausuram em nós mesmos tem necessidade de serem ultrapassadas, destruídas, construindo pontes que nos permitam uma maior aproximação com os outros, superando, dessa forma, questões aberrantes que colocam a grande parte da humanidade em estágio de vida subumana e, portanto, indesejável.

Essa mudança de mentalidade tem que ser iniciada no processo educacional conforme demonstrado por Edgar Morin em trabalho realizado sob auspícios de UNESCO. Pensar e agir diferente do que estamos fazendo é muito importante no contexto da globalização que estamos vivendo agora.

Caminhar para isso supõe que eu possa superar essas fronteiras que carrego na cultura em que vivo de sorte a termos uma sociedade muito mais humana, digna e boa para todos os homens que nela vivem, agora sem mais as necessidades de um nacionalismo que, nascido no século XVIII já se encontra atualmente bastante desgastado e, muitas vezes, completamente ultrapassado. Claro está que essa nova sociedade mais equilibrada e justa é garantidora de uma paz verdadeira entre todos os povos e culturas.

 

Prof. José Afonso de Oliveira

Todos nós somos agora motivados a sermos globalizados dentro da visão atual do mundo capitalista. Em que pese que essa globalização é mais referente ao mercado, nada impede, conforme estamos assistindo de que outros aspectos da vida social sejam também transformados, conforme já está acontecendo.

Assim, nascidos em determinado país ou tendo sangue dessa origem somos cidadãos de um Estado nacional, ao mesmo tempo que também pertencemos ao mundo, ao globo. Por conta disso, local e global, mesmo que contraditórios, coexistem na sociedade que vivemos.

Sermos global implica em desenvolvermos a nossa humanidade, isto quer dizer, sermos muito mais humanos do que realmente somos. Abolir fronteiras, barreiras que nos impedem de sermos humanos, tais como a xenofobia, a prepotência, a arrogância, o egoísmo como base do individualismo, enfim tudo aquilo que não nos permite realizar objetivos de uma vida humana mais rica e plena.

Ver no outro aquilo que somos, buscar a lateralidade ou seja, o outro como sinônimo de mim mesmo, permitindo uma real aproximação superando todas as fronteiras, as barreiras para termos uma nova sociedade que permita ser muito mais humana.

Essas fronteiras invisíveis, que nos enclausuram em nós mesmos tem necessidade de serem ultrapassadas, destruídas, construindo pontes que nos permitam uma maior aproximação com os outros, superando, dessa forma, questões aberrantes que colocam a grande parte da humanidade em estágio de vida subumana e, portanto, indesejável.

Essa mudança de mentalidade tem que ser iniciada no processo educacional conforme demonstrado por Edgar Morin em trabalho realizado sob auspícios de UNESCO. Pensar e agir diferente do que estamos fazendo é muito importante no contexto da globalização que estamos vivendo agora.

Caminhar para isso supõe que eu possa superar essas fronteiras que carrego na cultura em que vivo de sorte a termos uma sociedade muito mais humana, digna e boa para todos os homens que nela vivem, agora sem mais as necessidades de um nacionalismo que, nascido no século XVIII já se encontra atualmente bastante desgastado e, muitas vezes, completamente ultrapassado. Claro está que essa nova sociedade mais equilibrada e justa é garantidora de uma paz verdadeira entre todos os povos e culturas.