Nos dias 26 e 27 de maio, Foz do Iguaçu volta a receber o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, o CastraPet Paraná. O convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado vai possibilitar a castração de um saldo remanescente de 280 cães e gatos (machos e fêmeas) já cadastrados pela Diretoria de Bem-Estar Animal, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário.
Os procedimentos são prioritários para animais de pessoas com número de identificação social, inscritas no CadÚnico e protetores independentes. Os tutores estão sendo informados por telefone sobre a castração e os cuidados com os animais no pré e pós-operatório. Os procedimentos serão realizados no CTG Charrua.
“A castração de cães e gatos é uma ferramenta essencial para se obter o controle populacional, bem como evitar diversas patologias. A realização do programa em Foz foi eficiente e contribuiu para minimizar o problema enfrentado pelos protetores independentes, que possuem grande número de animais sob sua tutela”, destacou o secretário de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário, Vilmar Andreola.
A castração evita crias indesejadas e problemas como aumento da população de rua e maus-tratos, além de doenças como câncer de útero e mamas nas fêmeas e redução da incidência do câncer de próstata nos machos. A intervenção cirúrgica também contribui para diminuição de algumas doenças infecciosas que podem ser transmitidas ao homem (zoonoses).
Castrapet
Além de Foz do Iguaçu, o Castrapet passará por outras oito cidades: Arapoti, Siqueira Campos, Andirá, Cambé, Rolândia, Marechal Cândido Rondon, Medianeira e União da Vitória. Está prevista a castração de mais 2.071 animais.
Embora um novo ciclo do programa não tenha iniciado, um saldo remanescente de insumos do ciclo anterior possibilitou uma nova edição neste mês.
Os três primeiros ciclos do projeto alcançaram 218 municípios e 73.088 animais castrados, com o investimento de cerca de R$ 11 milhões, entre abril de 2019 e março de 2023.
O programa é executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), com recursos de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado.
Para a sua execução, as prefeituras precisam disponibilizar o local adequado para a estrutura, dar o suporte na recepção e fazer os cadastros dos interessados previamente e com lista reserva. O município também deve dar contrapartida de 5% do valor conveniado, que será revertido em ações ambientais educativas.