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Enio Verri assume a Itaipu Binacional

O economista Enio Verri (PT-PR) tomou posse na manhã desta quinta-feira, 16, como novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, com mandato de duração até 2027. O evento contou com a participação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e do ministro de Minas e Energia brasileiro, Alexandre Silveira.

Nomeado pelo presidente Lula, Verri renunciou seu mandato como deputado federal na terça-feira, 14, para assumir o cargo.

A nomeação para a Itaipu havia sido publicada em sessão extra do Diário Oficial da União em 11 de março para substituir o almirante Anatalicio Risden Junior, que estava à frente da diretoria-geral brasileira desde fevereiro de 2022.

Verri assume o comando da usina no momento da renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da hidrelétrica.

As negociações vão envolver os governos do Brasil e do Paraguai e, segundo a Itaipu, devem começar em agosto deste ano. No mês passado, a usina quitou as parcelas das dívidas do empréstimo feito para sua construção.

Nascido no Paraná, Verri é economista, mestre em Economia pela Universidade Estadual de Maringá e doutor em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo, além de especialista em teoria econômica. Após mandatos como deputado estadual, foi eleito deputado federal em 2014, pela primeira vez, e reeleito em 2018 e 2022.

Verri assume o comando da usina no momento da renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da hidrelétrica.

Após a cerimônia, Lula se reuniu com Benítez para repassar os principais pontos da agenda. O encontro representa mais um avanço da frente para ampliar a representatividade na América do Sul.

Em sue discurso, o presidente sinalizou que deverá priorizar a integração regional na agenda da política externa. Segundo Lula, é preciso fortalecer o Mercosul, para que “juntos os países tenham força para negociar” e reorganizar a Unasul com objetivo de manter relações de paz entre as nações.

Foto - Christian Rizzi