Uma comitiva da Secretaria da Educação de Foz do Iguaçu está visitando o município de Sobral, no Ceará, para conhecer a experiência de sucesso na educação pública. Com os melhores índices de desenvolvimento da educação básica, a cidade foi reconhecida pelo Senado como a capital brasileira da educação.

O grupo de trabalho é formado pela secretária da educação, Maria Justina da Silva; a diretora de Ensino Fundamental, Eliziane Diesel, e a coordenadora pedagógica, Marilisse Venson.

A agenda, que iniciou nesta terça-feira (14) e seguirá até quinta (16), inclui reuniões com gestores da educação no prédio da Prefeitura de Sobral, onde está localizada a Secretaria de Educação, com a coordenação de Desenvolvimento da Aprendizagem e da Gestão Pedagógica e também a uma escola do município. Nesta terça, a comitiva visitou a Casa da Avaliação Externa, instituição responsável por elaborar e processar os resultados das provas que auditam semestralmente o desempenho das escolas municipais.

“Queremos conhecer as práticas educacionais e o plano de gestão que fizeram o município de Sobral ser reconhecido internacionalmente pela qualidade da educação. Nos últimos anos, o município atingiu a nota máxima no desenvolvimento de políticas públicas para educação e segue com notas altas nas áreas de saúde e qualidade habitacional”, comentou a secretária Maria Justina.

A qualidade da educação pública em Sobral está comprovada através do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que na última edição atingiu a nota 9,1 nos anos iniciais do fundamental, média muito acima da nacional (5,6).

Uma medida determinante para alcançar tais resultados foi a criação do Programa de Alfabetização na Idade Certa, depois ampliado para todo o Ceará e que inspirou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – série de estratégias de aprendizagem e alfabetização desde os primeiros anos escolares até o 2°ano do ensino fundamental.

Outros fatores também contribuem para estes resultados, como as avaliações contínuas dos alunos com foco na fluência da leitura; professores preparados e motivados, com desenvolvimento profissional focado e prático, incentivos aos professores e avaliações de aprendizagem para impulsionar um melhor desempenho; além de uma gestão escolar autônoma e responsável, com os diretores das escolas sendo definidos por um processo de seleção meritocrático, permitindo um alto nível de autonomia escolar.